O MDB de Santa Maria escolhe sua nova direção no próximo sábado em meio a uma grande crise. Construída pelo ex-presidente da sigla, o advogado Robson Zinn, uma única chapa foi registrada para o diretório, que tem 45 membros titulares. Só que, além de não ter consenso, a listagem deixou de fora nomes ligados ao ex-prefeito e ex-secretário da Segurança Pública Cezar Schirmer, que, agora, é eleitor de Porto Alegre e cotado para concorrer à prefeitura da Capital.
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Entre os escanteados, estão o ex-vereador e ex-secretário Tubias Calil, que sempre esteve no diretório, a ex-secretária Silvana Guerino, o ex-vereador Elias Pacheco, o presidente do Corede, Caio Jordão, suplentes que concorreram ao Legislativo e outros ex-integrantes do governo do emedebista. O grupo ligado ao ex-prefeito reconhece que há divergências, o que é natural dentro dos partidos, entretanto, não seria motivo para não levar em conta serviços prestados à sigla.
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Nos bastidores, schirmistas reclamam que não foram respeitadas a fila e a trajetória no MDB em detrimento de assessores no Legislativo e de familiares de políticos. A chapa reúne os vereadores Adelar Vargas, Bolinha, João Kaus e Cezar Gehm, e os secretários do governo Jorge Pozzobom (PSDB), Marta Zanella (Cultura, Esporte Lazer) e Francisco Harrisson (Saúde), Dr.Francisco. Esse grupo defenderia aliança com o prefeito Pozzobom e gostaria de integrar a chapa como vice. Já a ala de Schirmer quer candidatura própria.
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O fato é que algumas siglas não perderam tempo e já fizeram convites aos descontentes. No sábado, o MDB tende a sair esfacelado, embora integrantes da chapa afirmem que buscarão o diálogo. Não será surpresa se quadros históricos deixarem o partido logo à frente.